COP30 Marandu’i #06 - COP30 omohenda Aty Ava Tee rehegua
Anielle Franco, Mburuvicha’i Tetãgua Igualdade Racial rehegua, Aty osë Aty Tuichaitéva Ava Rehegua Circulo dos Povos, omoakãva mburuvicha COP30gua, upéicha opaichagua yvypóra ikatúta oïme upépe.

Ñeporandupy: Mayara Souto / mayara.souto@presidencia.gov.br
Ñe’ëhára: Cléberson Ferreira
Poranduhára: Comunidades tradicionais, agricultores familiares e quilombolas, oguerekoteï oñemongeta haguã mburuvicha COP30gua. Upéva ojejapóta Aty Internacional Comunidades Tradicionais, afrodescendentes e Agricultores Familiares, oñemoï akuévo Governo Federal, omoakãva Aty mburuviha’i Tetãgua Igualdade Racial rehegua Aniele Franco omohesakã mba’e porãha Aty ojajapose.
Aniele Franco: iñe’ënguévo omohesakã rogueru arã umi yvypóra kuéra itekotevëte toime Atýpe. 2023 peve ore ndoroguatái Tekojoja’ÿva Racialpe, ko tetãme, tekotevë rohendumi umi yvypóra kuéra oiko umi mba’e ivaíva. Upéicha, rogueru quilombola, afrodecente kuéra, umíva ojeporekahára, oñengareko kuaa Yvy Ape Árigua, Atýpe heráva Circulo dos Povos, oiméta COP30 ry’epy, upéa iporãeterei.
Poranduhára: Omoakãva 16 yvypóra mba’eapoháva tetãgua omba’apóta oñondivepa, avei oipytyvõta mba’ekatupyryha (apoio técnico) Ministério Meio Ambientepe. Aty hérava Comissão Internacional de Comunidades Tradicionais, Afrodescendentes e Agricultores Familiares faz parte do Círculo dos Povos, upéa ipyahuete, COP30 omboguapy ramoite, oipota oñemongeta mba’éichapa romba’apota oñondivepa rombohóvai ára jererepe. Mburuvicha’i Meio ambiente-gua, Marina Silva, ojekuaave mba’érepa ombopy’apeteï COP30pe ombotuichave arã umi omotenondeha sociedade civilpe.
Marina Silva: iñe’ënguévo COP30 ojejapo akuévo, oipota umíva yvypóra opyta okápe tekotevë oime COP30pe, Oipotaháicha oime oñondivepa Círculo dos Povos, Círculo de Finanças, Círculo de Presidentes de COP, roipota opavavë yvypóra oguata porãha yvy ape áriguape, upéa he’ise Ciclo Global,upéicha roipota roñangareko kuaa Democraciape, roñemongeta mba’e opavavëpe ikatu ojehu, upéva ñemongetahápe roñangarekokuaa arã.
Poranduhára: Oñepyrúta Atyteïme Comissão Internacional de Comunidades Tradicionais, Afrodescendentes e Agricultores Familiares oikóta tetã Alemanhape, oiko arã ára16 peve ára 26 jasypoteïme.
Poranduhára:Omarãndúva COP30 rehegua, Cléberson Ferreira
Comissão de comunidades tradicionais é instaurada para a COP30
Liderado pela ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, o grupo faz parte do Círculo dos Povos, iniciativa da presidência da Conferência para garantir espaço da sociedade civil. Ouça a reportagem e saiba mais.
Reportagem: Mayara Souto / mayara.souto@presidencia.gov.br
Repórter: Comunidades tradicionais, agricultores familiares e quilombolas irão contar com um canal de diálogo direto com a presidência da COP30. A interlocução será feita por meio da Comissão Internacional de Comunidades Tradicionais, Afrodescendentes e Agricultores Familiares, criada pelo governo federal. Líder da comissão, A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, explicou a importância do grupo.
Aniele Franco: A comissão nada mais é do que trazer para a mesa de negociação, para o centro do trabalho, as pessoas que mais precisam. Eu venho dizendo, desde 2023, que a gente não consegue avançar em nada sobre o tema desigualdade racial, neste país, sem que a gente escute aquelas pessoas que mais sofrem. Então, trazer os quilombolas, os povos afrodescendentes, essas pessoas que são os agentes, que preservam o nosso planeta, para a Comissão, para o Círculo dos Povos, para dentro da COP 30, é fundamental e primordial.
Repórter: Representantes de dezesseis países irão compor o comitê, que também terá o apoio técnico do Ministério do Meio Ambiente. A Comissão Internacional de Comunidades Tradicionais, Afrodescendentes e Agricultores Familiares faz parte do Círculo dos Povos, uma iniciativa inovadora da COP30, que pretende dialogar com a ideia de mutirão global de combate a mudanças do clima. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, ressaltou o significado da decisão da COP30 de ampliar espaços de representação da sociedade civil.
Marina Silva: A arquitetura da COP30 tenta acolher essa grande demanda reprimida por participação. A ideia de ter o Círculo dos Povos, o Círculo de Finanças, o Círculo de Presidentes de COP, a ideia de ter dentro desses ciclos um balanço ético global, que é o Ciclo Global de participação, é uma forma de fazer com que esse desejo por democracia para defender, para debater um tema que diz respeito a todos e a todas, seja assegurado.
Repórter: A primeira reunião da comissão Internacional de Comunidades Tradicionais, Afrodescendentes e Agricultores Familiares ocorrerá na Alemanha, entre os dias 16 e 26 de junho.
Os boletins em Guarani-Kaiowá são traduzidos e gravados por egressos, estudantes indígenas e professores do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena da Universidade Federal da Grande Dourados, no estado do Mato Grosso do Sul.