Círculos da COP30

Círculo de Ministro de Finanças

Círculo de Ministros de Finanças da COP30, uma inovação proposta pelo Brasil, em reunião de lançamento em Washington, em abril | Foto: Divulgação
Círculo de Ministros de Finanças da COP30, uma inovação proposta pelo Brasil, em reunião de lançamento em Washington, em abril | Foto: Divulgação

O Círculo de Ministro de Finanças da COP30 é uma iniciativa da presidência brasileira para discutir diversos mecanismos financeiros para o clima e subsidiar discussões específicas da COP30, como a elaboração do Mapa do Caminho de Baku a Belém para US$1,3 trilhão, relatório que será elaborado pelas presidências da COP29 e COP30 em consulta às partes da UNFCCC e apresentado em Belém.

O mapa do caminho busca ampliar o financiamento climático para os países em desenvolvimento e apoiar a redução da emissão de gases de efeito estufa. O financiamento também deverá apoiar a implementação das contribuições nacionalmente determinadas (NDCs) e os planos nacionais de adaptação (NAPs), considerando instrumentos como subsídios, instrumentos concessionais, medidas para criar espaço fiscal e iniciativas multilaterais.

Liderado pelo ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad, o Círculo dos Ministros de Finanças funcionará como uma plataforma estruturada de consultas regulares ao longo de 2025. São três grupos consultivos:

  • Grupo Consultivo de Especialistas, que vai fornecer orientação técnica nos instrumentos financeiros;

  • Grupo de Engajamento do Setor Privado, para alinhar as estratégias de investimento com as discussões sobre financiamento climático;

  • Grupo de Consulta da Sociedade Civil, garantindo a inclusão de vozes diversas na governança do financiamento climático.

A agenda do Círculo de Ministros de Finanças da COP30 está estruturada em cinco prioridades estratégicas:

  • Reforma dos Bancos Multilaterais de Desenvolvimento (MDBs);

  • Expansão do financiamento concessional e dos fundos climáticos;

  • Criação de plataformas de país e fortalecimento da capacidade doméstica para atrair investimentos sustentáveis;

  • Desenvolvimento de instrumentos financeiros inovadores para mobilização de capital privado;

  • Fortalecimento dos marcos regulatórios para o financiamento climático.

Participam do círculo 35 países

As primeiras consultas ocorreram em 23 e 24 de abril, em Washington, EUA, durante as Reuniões de Primavera do FMI e do Banco Mundial, e devem ser concluídas e apresentadas até a reunião anual do Fundo, em outubro.

Conselho de Economistas

Em outra iniciativa, um Conselho de Economistas apontado pela presidência da COP30 vai propor soluções inovadoras para o financiamento climático em países em desenvolvimento. Mais informações aqui.

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