Eyekoûti ítuke COP30 ya emó’uke Têrena #03 - Épemo hú kíxeokono ra acordo úsotine yaye pítivokonake Belém. Épemone inuxínoti COP30
Anéye ra koyuhópeti ítuke inuxínoti COP30, André Corrêa do Lago, epémoti hú kó’iyeane ra itukéti kaha’íneti heú koeti po’i ipuxóvokuti komómeane kóyeku ra híyeu mêum yoko éhakeovone ra itukéti turiúti yaye Paris ke. Xokóyo ra konókoti hú kó’iyea, énomone ra yutoíti úsotine yonoti pítivokona Belém, ákoyeane atápikexakana ra tikótihiko tukú koeti 2030, yóko’o ra po’ínuhiko kékúti yara mêum ákoyeane mo koêku. Yakámokenoa ra exetínati yâye.

Eyékoxoti: Leandro Molina | leandro.molina@presidencia.gov.br
Yuho locutor koéhati: Salim Sebastião
Eyékoxoti: Enepora inuxínoti COP 30 anéye mopó’ape koyuhópeti yútoe yonotíya ya héu koeti po’i ipuxóvokuti, koxunákoati ómeovo ya kaná’utike ra itukéti turiútine yaneko pihotíne COPs. Ya xokóyo ra koyuhópeti enepora inuxínoti COP30, André Corrêa do Lago iháxihikoane ra po’ínuhiko ipuxóvokuti yuixóvati ra kixóvokune ra mêum ho’úxeovomo yayea Alemanhake yaneko 16 yoko 26 na njúniu.
André Corrêa do Lago: Enepora embaixador koyúhoa ra yútoe inuxínoti Nbârasi ítaekeane heú koeti ra íhae mêum, motovâti ho’úxinovane ra kixóvoku otúkone ra mêum, áko’oneoxo ra yuixóvati motovâti ápeyea êho oukéke ra kixovókuti noéxone ûti.
Eyékoxoti: Enepora embaixadora Liliam Chagas, exoâti koêku ra íponevo mêum ya po’ínuhiko ipuxóvokti, ápe yûho yâyeke pítivokona Bonn ya Alémanhake itúkeovo usotíne ra ítukevo, ainóvoti koati nokonéti itúkeokono, énomonemo kôe ra ómonehiko ya COP30.
Liliam Chagas: Koyúhoa ákoyeane yûho. Itea anéye úsotinehiko itukéti , oúkeke koêkune ra kúveu mêum.
Eyékoxoti: Anéye koati yûho ra koyuhópeti, itukóvotihikoye konókoti koyúhoyeokono yara xoko hána’iti ho’unévoti, harâhiko xuná’iyea huvó’oxea ra únaehiko tiûketi, yuíxeova xanéhiko ra kóyeku kúveu mêum, koánemaka hú kó’iyea ko’ítukeyeokono ra usotíne ya Paris. Énomone koyúho ra emabaixadora koéhati Lilian Chagas.
Lilian Chagas: Enepora embaixadora épemo héu koeti ko’óvokuti ya kúveu mêum opóno’ekea ákoyeane yupíhapu kixókonuku ra kúveu mêum, enepo ho’uxó vakoína kóyonoyea ûti áko yupíhapu koêku. Yaneko COP30 apêtihikomo emo’úti ´veyékou úsotiya.
Eyékoxoti: Anéye ra Ana Toni, secretaria-executiva ítuke COP30, koyúhoa xokóyo ra koyuhópeti kónokeahiko ra heú koeti po’ínuhiko ipuxóvokuti, ómeahiko kíxoakumo sa’íkeova ra koêkune ra otuko mêum, kuteâti koêkuhiko ra úsotine turiúti tumúneke ápeyea COP30.
Ana Toni: Ana Toni secretária, koyúhoa ra po’ínuhiko poké’e itúkeovo koati itopónotine kotíveti, itea koémaka itíkeovomo hána’iti huvo’óxoti xokóyo ra unátipea otune ra mêum. Ana Toni épemoa hána’iti xunákohiko ra po’i vípuxovoku huvó’oxea kuteâti ra isoneûti ukeâti Mbarâsike.
Eyékoxoti:Anéye ra mopó’ape koyuhópeti nokonéti koyúhokexeokono yara kóhea junho, motovâti ómeovo úsotine ya Belém ke, óvokumo ra COP30 kóheake nóvemburu. Xokóyo ra inúxoti koyuhópeti ítuke inuxínoti COP30, koyúhoane koêkumo ra hána’iti ho’unévoti, pí’ape itaékoti herumó koeti mêum, ho’úxinova ra kíxoku kenó’okea ra otuko mêum motovâti ápeyea.
Eyékoxoti: Eyékoxoti kóyeku ra ítuke COP30 têrenoeke, Salim Sebastião Mendes.
Presidência da COP30 pede antecipação de acordos previstos para Belém
Em carta, o presidente da COP30, André Corrêa do Lago, pede ação urgente para reforçar o multilateralismo, conectar o clima à vida real e acelerar o Acordo de Paris. Entre as prioridades, o documento conclama negociadores a anteciparem acordos previstos para Belém, desmatamento zero até 2030, transição energética justa e adaptação climática. Ouça a reportagem e saiba mais.
Repórter: A presidência da COP30 divulgou a terceira carta à comunidade internacional que reforça a necessidade de se colocar em prática as decisões já acordadas nas COPs anteriores. No documento, o embaixador e presidente da COP30, André Corrêa do Lago, faz um chamado aos negociadores dos países parte da Convenção das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que se reunirão na Alemanha, entre os dias 16 e 26 de junho.
André Corrêa do Lago: A carta da presidência brasileira está convocando o mundo inteiro para se juntar num mutirão a favor do combate à mudança do clima, e que os primeiros que têm que participar disso são os negociadores, que são as pessoas que tratam do tema e tem o poder para a aprovação do documento.
Repórter: A embaixadora Liliam Chagas, diretora do Departamento de Clima do Ministério das Relações Exteriores, fala da proposta da carta em relação às sessões em Bonn, na Alemanha, que são etapas formais de negociação, em nível técnico, consideradas essenciais para preparar as decisões a serem adotadas na COP30.
Liliam Chagas: Não há recados específicos. Há uma avaliação quase generalizada que as negociações precisam responder à realidade do mundo. Liliam fala que o objetivo da carta é mudar o comportamento, mudar a atitude global.
Repórter: A carta também lembra as prioridades para a Conferência, como o reforço do multilateralismo, a conexão da agenda climática com o cotidiano das pessoas e a urgência de se acelerar a implementação para muito além do Acordo de Paris, como ressalta a embaixadora Liliam Chagas.
Liliam Chagas: Há um chamado para que o mundo integre o mutirão global contra a mudança do clima, que é um esforço coletivo para resultados mais rápidos. As negociações da COP30 devem responder a essa urgência climática.
Repórter: Ana Toni, secretaria-executiva da COP30, diz que o documento incentiva todos os países a apresentarem seus Planos Nacionais de Adaptação, considerados roteiros estratégicos para a resiliência, antes da COP em Belém.
Ana Toni: A América Latina é uma região muito vulnerável, mas ao mesmo tempo é uma região provedora de soluções climáticas. É muito importante ver o apoio de todos os países da América Latina à proposta brasileira de dar mais atenção aos temas de adaptação.
Repórter: O foco da terceira carta é a importância das negociações em junho para a Conferência em Belém, em novembro. A primeira carta da presidência da COP30 comunicou a visão da Conferência, e a segunda carta convidou para o Mutirão Global de mobilização pela ação climática.
Boletins na língua indígena Terena são traduzidos e grvados em parceria com a Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD), do estado do Mato Grosso do Sul.