BOLETIM COP30

Boletim COP30 #21 - Junto a sociedade civil, CEO da COP30 defende multilateralismo

Ana Toni recebeu representações de movimentos sociais no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima para uma escuta de demandas e proposições em relação à 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, que acontece em Belém (PA), em novembro. Ouça a reportagem e saiba mais.

O encontro acontece após rodadas de escuta setoriais com povos indígenas, movimentos de mulheres e movimento negro | Foto: Rogério Cassimiro/MMA
O encontro acontece após rodadas de escuta setoriais com povos indígenas, movimentos de mulheres e movimento negro | Foto: Rogério Cassimiro/MMA

Reportagem Franciéli Barcellos de Moraes / francieli.moraes@presidencia.gov.br

Repórter: Após rodadas de escuta setoriais com povos indígenas, movimentos de mulheres e movimento negro, a secretaria-executiva da COP30 recebeu no Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), entre participações online e presencial, representantes de organizações plurais da sociedade civil para um momento de acolhimento de propostas e esclarecimento de dúvidas sobre a dinâmica da Conferência. O encontro é mais uma etapa do processo de construção da agenda da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima.

Ana Toni, CEO da COP30, reforçou a importância da COP no Brasil como momento de afirmação de ambições climáticas consensuais, mas também do multilateralismo, como fator para o alcance dos objetivos de clima

Ana Toni: A gente espera e acredita que a COP30 pode ser sim um símbolo importante de que o multilateralismo está vivo e fortalecido, e que é o único caminho da gente lidar com a mudança do clima. É uma mensagem muito forte que tem que sair da COP e que a sociedade civil tem muito a ajudar

Repórter: Entre as representações sociais, esteve Iury Paulino, da coordenação nacional do Movimento de Atingidos por Barragem, que enfatizou a importância da participação social não apenas no evento em novembro, mas nas agendas de construção das prioridades até lá.

Iury Paulino: A gente sabe que a COP é um evento internacional, e todas as questões com isso, mas ela precisa deixar um legado de participação, no Brasil sobretudo. No país nós temos essa responsabilidade, de deixar um legado de participação, um legado de organização da sociedade civil, e de cada vez maior qualificação nesses debates que são extremamente importantes na questão ambiental

Repórter: Para além, Movimento de Trabalhadores Sem-Teto (MTST), Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Central Única dos Trabalhadores (CUT), Associação Brasileira de Organizações Não Governamentais (ABONG), Grupo de Institutos Fundações e Empresas (GIFE), Observatório do Clima (OC) e Fórum Brasileiro de ONGs e Movimentos Sociais para o Meio Ambiente e Desenvolvimento (FBOMS) foram outras entidades participantes do encontro.