COBERTURA GLOBAL

COP30 movimenta mídia brasileira e internacional com 2,3 mil jornalistas

A cobertura intensa projetou as discussões da COP30 para milhões de pessoas e reforçou o interesse global pelo debate sobre a mudança do clima

O secretário extraordinário da COP30 e diversas outras autoridades concederam entrevistas à imprensa durante as duas semanas de conferência. Foto: Rafael Medelima/COP30
O secretário extraordinário da COP30 e diversas outras autoridades concederam entrevistas à imprensa durante as duas semanas de conferência. Foto: Rafael Medelima/COP30

A grandiosidade da COP30 se refletiu na dimensão da cobertura jornalística nacional e internacional. Durante os 12 dias de conferência, Belém recebeu  2.371 profissionais de imprensa credenciados, representando 1.090 veículos de comunicação de todos os continentes, um marco que coloca o Brasil no centro da atenção global sobre a agenda climática.

A amplitude da cobertura fez da COP30, realizada pela primeira vez na Amazônia, um evento acompanhado minuto a minuto por televisões, rádios, jornais impressos, revistas, portais, agências de notícias e criadores de conteúdo. O interesse global destacou não apenas a importância das negociações multilaterais, mas também o protagonismo do Brasil na construção de soluções para a crise climática.

Para o secretário extraordinário da COP30, Valter Correia, esses números traduzem o impacto global da conferência. “A presença de mais de quatro mil profissionais de imprensa mostra que o mundo voltou os olhos para Belém. A COP30 projetou a Amazônia e o Brasil para o centro do debate climático internacional e garantiu que cada etapa das negociações fosse acompanhada com transparência, rigor e alcance global”, afirmou.

Para dar suporte a esse volume inédito de cobertura, a infraestrutura de imprensa montada pelo Governo do Brasil em parceria com a UNFCCC incluiu 60 salas de imprensa, equipadas para redação, gravação, edição e transmissões ao vivo. Além disso, o centro de mídia contou com duas salas de coletiva, operadas com padrão internacional, que receberam diariamente ministros, negociadores, lideranças indígenas, cientistas e representantes de diversos países.

Um time de 30 voluntários dedicados exclusivamente ao apoio à imprensa garantiu o fluxo ágil de informações, orientação logística e suporte operacional para jornalistas e equipes de reportagem — um reforço essencial diante da alta demanda e do ritmo intenso das negociações.

Valter Correia ressalta que essa operação reforça o compromisso do Brasil com a transparência e com o jornalismo. “A mídia tem um papel essencial na construção do entendimento público sobre a emergência climática, e a COP30 demonstrou, na prática, o valor de um diálogo aberto, estruturado e acessível aos veículos do Brasil e do mundo”, destacou.

A presença maciça de veículos brasileiros reforçou a relevância histórica do evento no país, enquanto grandes redes internacionais consolidaram a COP30 como uma das conferências climáticas mais acompanhadas das últimas décadas. A cobertura contínua impulsionou o debate público global e ampliou a visibilidade da Amazônia, de Belém e da diplomacia climática brasileira.

 Valter Correia ressalta que essa operação reforça o compromisso do Brasil com a transparência e com o jornalismo. Foto: Rafael Medelima/COP30
Valter Correia ressalta que essa operação reforça o compromisso do Brasil com a transparência e com o jornalismo. Foto: Rafael Medelima/COP30

COP30 ultrapassou meio milhão de acessos na Blue e Green Zones e operou em estrutura de 550 mil m² na Amazônia

A COP30 registrou 513.848 acessos somando Blue Zone e Green Zone ao longo dos 12 dias de programação.

Com 550 mil m² de áreas oficiais no Parque da Cidade, distribuídas entre a Blue Zone e a Green Zone, Belém tornou-se palco de uma operação logística, tecnológica e humana sem precedentes no país. 

Blue Zone: 160.000 m² (sendo 120.000 m² de estruturas temporárias e o restante em edifícios permanentes — Hangar Convention Center e Centro de Gastronomia).

Green Zone: Com 45 mil m², abrigou 61 pavilhões e estandes de organizações, instituições científicas, movimentos sociais, empresas e governos. A Green Zone, aberta ao público, foi planejada como o grande palco da sociedade civil, inovação e cultura amazônica.