Presidente da COP30, André Corrêa do Lago, reconhece contribuição dos pequenos negócios para a agenda do clima
Em visita ao Sebrae, o embaixador recebeu propostas da instituição para ampliar a participação de micro e pequenas empresas na agenda climática.

Por Portal Sebrae, com adaptações
Nesta quinta-feira (15), o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima – COP30, visitou a sede do Sebrae, em Brasília. Na ocasião, o presidente da instituição, Décio Lima, entregou oficialmente o posicionamento do Sebrae em relação à agenda climática, detalhando as principais frentes de atuação voltadas à inclusão de micro e pequenas empresas na COP30. Para Corrêa do Lago, o apoio do Sebrae será fundamental para destacar o papel estratégico dos pequenos negócios na transição para uma economia sustentável.
Na edição deste ano, pela primeira vez na história da Conferência, o evento contará com um espaço dedicado aos pequenos empreendedores: a e-Zone.
“Essa é uma agenda que está dominando a discussão internacional e acho que é a primeira vez que uma agenda internacional está estabelecida e muito bem estruturada. É uma agenda internacional que se encaixa, particularmente, com a imagem que o Brasil quer do seu futuro”, analisou André.
Manifesto climático
Além de apoiar a implementação da COP30 em Belém (PA), o Sebrae estabeleceu um compromisso estrutural e permanente com a agenda climática e da sustentabilidade. A entidade trabalha com cinco eixos estratégicos para difundir a sustentabilidade social e ambiental a partir dos pequenos negócios:
- Inovação para uma economia de baixo carbono e bioeconomia;
- Agricultura e segurança alimentar;
- Transição energética, processos industriais e encadeamento produtivo;
- Resiliência climática territorial e Economia Circular;
- Empreendedorismo feminino, diverso e inclusivo.
Esse compromisso se materializa nos pequenos negócios por meio de três frentes principais: A primeira é o letramento, com formações que capacitam empreendedores a se adaptarem às exigências ambientais. A segunda é a inovação, ao estimular pequenos negócios e startups alinhados com práticas sustentáveis e princípios ESG.
Por fim, o Sebrae fortalece seu papel de advocacy junto a formuladores de políticas públicas em diferentes níveis de governança, contribuindo para a construção de um ambiente de negócios favorável aos pequenos empreendimentos — capaz de promover prosperidade econômica, conservação ambiental e justiça social.
“Quanto mais a gente conversa, mais se abrem portas importantes e que nós vamos desenvolver ao longo deste tempo. Inclusive, vimos o quanto nós podemos trabalhar juntos no mutirão e essa capilaridade extraordinária que vocês têm vai ser um instrumento fantástico para o Brasil todo se sentir envolvido com a COP”, pontuou o presidente do Sebrae.